Escritoras direcionaram seus estudos nas trajetórias das mulheres da realeza
Nosso primeiro contato com a realeza é por meio da ficção. Muitas pessoas se tornaram fascinadas recentemente com a família real britânica através da série "The Crown" (Netflix), que retrata em forma de ficção a vida da rainha Elizabeth 2ª.
Esse fascínio com realeza já começa, para muitos, na infância. Princesas e príncipes encantados, reis soberanos, rainhas malvadas. Todos esses personagens habitam os contos de fadas que povoam nossa infância, com uma magia narrativa tão densa quanto o matagal que cresce em volta do castelo da Bela Adormecida.
Os símbolos da monarquia, suas coroas e tronos, e o forte senso de predestinação enunciado na forma de maldições e promessas são alinhavados em nosso imaginário coletivo antes mesmo que tenhamos idade suficiente para entender.
Na idade adulta, acabamos percebendo que toda a magia do "conto de fadas" da realeza é uma faca de dois gumes: sim, os tapetes vermelhos são estendidos para eles, mas sua notoriedade é inevitável desde o nascimento; e o fascínio provocado pelas pedras preciosas é acompanhado pelo brilho ofuscante dos flashes. Muitas vezes, os palácios funcionam como gaiolas douradas.
Ainda assim, exercem um enorme fascínio, até porque os membros desta instituição de aparência intrigantemente anacrônica nos remetem a uma época em que nossa paixão pelo universo do "faz de conta" era insaciável.
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